adiabático

quinta-feira, abril 22, 2010 Edit This 0 Comments »
Sistema termodinamicamente equilibrado, variando pressão e volume sem receber nem ceder calor ao se deslocar.
Exemplo: um diápiro que se mantenha termicamente regulado com o gradiente geotérmico à medida em que ascende na litosfera sem troca de calor com as encaixantes.





















Fonte:
http://vsites.unb.br/ig/glossario/

actinolite

quinta-feira, abril 22, 2010 Edit This 0 Comments »
Mineral do grupo das anfíbolias com fórmula Ca2(Mg,Fe)5Si8O22(OH)2.

A actinolite é um termo intermediário da série isomórfica: tremolite<=>ferro-actinolite.

Uma origem frequente é nos xistos verdes por alteração metamórfica em rochas máficas e ultramáficas, originado por reacções de hidratação, principalmente de piroxenas. Ocorre, também, em associações de minerais metamórficos de mármores silicosos e rochas calciossilicáticas, além de diversas outras origens.

Caracteriza-se pelo hábito alongado, em prismas com forma de agulhas até fibroso (asbestiforme), e tons esverdeados (macroscopia), podendo gradar para tremolite (termo menos férrico) e hornblendas (com entrada de aluminio e outros componentes).




Cristais tabulares de actinolita (cinzas) em rocha



Fórmula Química - (Ca,Na)2(Mg,Fe)5(Si,Al)8O22(OH)2

Composição - 12,81 % CaO, 13,81 % MgO, 16,41 % FeO, 54,91 % SiO2, 2,06 % H2O
Cristalografia - Monoclínico
Classe - Prismática
Propriedades Ópticas - Biaxial negativa
Hábito - Fibroso
Clivagem - Boa em {110}
Partição - Em {100} e {001}
Dureza - 2,5 - 5
Densidade relativa - 2,9 - 3,1
Brilho - Sedoso
Cor - Branco a verde pálido
Associação - Normalmente associada a crisotile, talco, clorite, horblenda e dipside.
Propriedades Diagnósticas - A principal característica da actinolite é sua cor e hábito.
Ocorrência - Ocorre em calcários dolomíticos, cristalinos, impuros, onde se formou por ocasião da recristalização da rocha, durante o metamorfismo; pode ser encontrada também em talco xistos, xistos cristalinos e anfibolitos.
Aplicação - Pequeno valor comercial, como amianto e gema.



















Fontes:


acrecção heterogênea

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Ver acrecção

acrecção homogênea

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ver acrecção

acrecção

quinta-feira, abril 22, 2010 Edit This 0 Comments »
(a) Hipótese referente ao nascimento e crescimento de planetas por agregação de poeira estelar e corpos menores (asteróides, planetesimais, etc) atraídos gravitacionalmente e incorporados à massa do planeta em desenvolvimento.



Existiriam duas possibilidades de evolução:

- acrecção homogênea (acumulação de partículas similares, finas e frias em constante atracção e acrecção)

- acrecção heterogênea (partículas pesadas, ricas em ferro por exemplo, começariam o processo de acrecção pela maior atracção gravitacional e seriam sucedidas de partículas finas, mais leves, silicáticas).

(b) Processo de aglomeração ou aglutinação horizontal de massas continentais menores a um continente, geralmente em suas bordas ou margens activas, devido à deriva de placas tectónicas, aumentando a área e/ou volume da crusta continental que sofreu a accreção.

Entre outros terrenos de accreção pode se ter: cunha de sedimentos marginais à fossa acrescidos junto ao plano de subducção; bloco ou terreno exótico alóctone, geralmente um micro-continente amalgamado tectonicamente ao continente; arcos de ilha; terrenos ofiolíticos em suturas crustais.

A justaposição da área continental da Índia que derivou contra o continente asiático é um exemplo de accreção.
























Fonte; http://vsites.unb.br/ig/glossario/




acondrito

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Meteorito rochoso que não apresenta estrutura de cóndrulos que caracterizam os condritos.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: http://vsites.unb.br/ig/glossario/

ácido húmico

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Solução ácida resultante da extracção de componentes orgânicos do solo ou do sub-solo, mormente humus, por soluções aquosas percolantes.

Os ácidos húmicos são importantes nos processos de meteorização e em vários outros processos, afectando o solo e sub-solo por onde migram como, por exemplo, na solubilização de Fe+3 de óxidos e hidróxidos de Fe (oxidado e insolúvel) das limonites de solos lateríticos através da redução para Fe+2 pelo ácido húmico, propiciando a migração do Fe até locais de maior oxidação onde é novamente precipitado e fixado como óxidos e hidróxidos, podendo formar concreções, veios preenchidos, cimento de partículas, etc..








Fonte:
http://vsites.unb.br/ig/glossario/

ácida

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Ver rocha ácida

mineral acessório

quinta-feira, abril 22, 2010 Edit This 0 Comments »
Mineral que ocorre em uma rocha ígnea, mas que não é essencial para a classificação da mesma. Eles podem ser:

Menores: ocorrem comumente e em pequenas quantidades nas rochas, como apatite, hematite, magnetite,etc sendo comuns, muitas vezes, em determinados tipos de rochas; ou

acidentais (ou ocasionais): aparecem com menos frequência e muitas vezes sem conexão genética com a rocha magmática como, por exemplo, inclusões de minerais mantélicos; podem até, em certos casos, se tornar predominantes, como é o caso de rochas metassomatizadas/hidrotermalizadas, com topázio, turmalina,etc minerais esses que podem formar massas quase puras localizadamente.








Fonte:
http://vsites.unb.br/ig/glossario/






acessório

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ver mineral acessório

nappe

terça-feira, abril 20, 2010 Edit This 0 Comments »
Massa rochosa tabular alóctone, normalmente de grande extensão, apresentando estruturas dobradas recumbentes e falhas horizontalizadas com grandes rejeitos sobre o muro mais jovem, decorrentes de vergência dirigida, geralmente, para o ante-país do sistema orogénico.










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falha

terça-feira, abril 20, 2010 Edit This 0 Comments »
Superfície de fractura de rochas em que ocorre ou ocorreu deslocamento relativo entre os dois blocos de um lado e de outro desta superfície que tende a ser plana, mas pode ser curvilínea.

Falhamento é o processo geológico em que se produz uma falha e é causado por tensões nas rochas e camadas geológicas de forma desde muito localizada até de extensões continentais.

Saliências e asperezas devidas a blocos mais resistentes no plano de falha dificultam o deslocamento dos blocos, podendo provocar terremotos locais ao ser libertada a tensão rapidamente.

As falhas podem ser activas, quando tem sofrido um ou mais deslocamentos nos últimos milhares de anos, ou inactivas.

Como outros planos geológicos, o plano de falha tem uma atitude, definida pela direcção e mergulho actuais que não são necessariamente os mesmos da época do falhamento pois o conjunto pode ser basculado e deformado após a falha ter se formado.

Excepto nas falhas verticais ou de deslocamentos horizontalizados (=direccionais), distinguem-se:



tecto da falha, bloco acima do plano de falha, e

muro da falha, bloco abaixo do plano de falha.



O deslocamento dos blocos no sentido e distância define o rejeito da falha.



De acordo com o rejeito, as falhas podem ser classificadas em:

- falha de rejeito direccional ou transcorrente (strike slip fault)-os blocos deslocam-se, predominantemente, segundo a direcção da falha;

- falha de rejeito de mergulho (dip slip fault)- os blocos deslocam-se, predominantemente, segundo a direcção da falha; e

- falha de rejeito oblíquo.

As falhas de rejeito direccional podem ser dextrógiras (dextrais) ou levógiras (sinistrais); no primeiro caso, os blocos deslocam-se para a direita entre si e no segundo caso, para a esquerda, tomada a refêrencia da direcção do plano de falha.



As falhas de rejeito de mergulho e de rejeito oblíquo, de acordo com o movimento relativo, podem ser:

- normais ou de gravidade (tecto desloca-se no sentido do mergulho) e

- inversas ou de empurrão (tecto desloca-se sobre o muro).



De acordo com o ângulo de megulho do plano de falha durante o falhamento as falhas são de grande ângulo (50o a vertical), ângulo médio (30 a 50o) e de baixo ângulo (<30o).









Fonte: http://vsites.unb.br/ig/glossario/

acavalamento

terça-feira, abril 20, 2010 Edit This 0 Comments »
ver Falha de Cavalgamento

falha de cavalgamento

terça-feira, abril 20, 2010 Edit This 0 Comments »
[Inglês:thrust fault]

Falha inversa de baixo ângulo e com mergulho menor do que 15o chama-se falha de cavalgamento ou de acavalamento ocorrendo a sobreposição de rochas mais antigas sobre rochas mais jovens.

As falhas de cavalgamento são comuns nas nappes onde pode se ter, inclusive, ângulos negativos e com o tecto deslizando com componente gravitacional sobre o muro por grandes extensões.




























(Fonte de imagem: http://earthquake.usgs.gov/learn/glossary/?term=blind%20thrust%20fault: cortesia de Stephen Nelson, Tulane University)












Fonte: http://vsites.unb.br/ig/glossario/

biólito

terça-feira, abril 20, 2010 Edit This 0 Comments »
O termo biólito deriva de bio=vida e litos=rocha. Literalmente, biólito significa rocha sedimentar originada por ou com o concurso de organismos vivos.

Muitas rochas sedimentares tem a génese ligada à acção de organismos. Assim, por exemplo, originadas com o concurso de seres vegetais, tem-se a turfa, carvão, calcários recifais com estromatólitos, vasas de diatomáceas e com o concurso de seres animais, tem-se calcários coralígenos, calcários lumachélicos, radiolaritos.

Os biólitos dividem-se em "caustobiólitos" ou combustíveis, como o carvão e a turfa, e "acaustobióltos" ou não-combustíveis, como os calcários algais e os radiolaritos.






Fonte: http://vsites.unb.br/ig/glossario/

acaustobiólito

terça-feira, abril 20, 2010 Edit This 0 Comments »
Rocha sedimentar biogénica (biólito) não combustível.





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acantite

terça-feira, abril 20, 2010 Edit This 0 Comments »
Mineral sulfureto de prata (Ag2S).


É um mineral/minério de prata, normalmente de origem secundária.



 
 
 
 
 
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acamamento ou acamadamento

terça-feira, abril 20, 2010 Edit This 0 Comments »
Estrutura originada pela acumulação progressiva de qualquer material (partículas clásticas, precipitação química ou decantação de colóides floculados, cristais em suspenão no magma...), tendendo a formar estratos ou camadas definidas por descontinuidades físicas e/ou por passagens bruscas ou transicionais de mudanças de textura, estrutura ou quimismo.

Esta estrutura é mais típica de rochas sedimentares na forma de camadas, láminas, lentes ou cunhas. Origina-se com a variações das condições geológicas, físicas, químicas e/ou biológicas durante a deposição do sedimento.

O termo é aplicável, também, para rochas plutónicas, vulcânicas e de deposição filoniana progressiva (paralelamente às paredes) como ocorre em pegmatitos e em muitos veios de minério telescopado.



Fonte: http://vsites.unb.br/ig/glossario/

crusta oceânica

segunda-feira, abril 19, 2010 Edit This 0 Comments »
Crusta das bacias oceânicas, com espessuras da ordem de 7 km, composta em grande parte por rochas básicas (SiMa), plutónicas, subvulcânicas, vulcânicas e sedimentares.

A crusta oceânica é pouco espessa (5 a 15 km) e constituída, em sua maior parte, por uma estrutura ofiolítica criada nas zonas de (dorsais meso-oceânicas). 



Referência


 http://vsites.unb.br/ig/glossario/

paragénese mineral

segunda-feira, abril 19, 2010 Edit This 0 Comments »
paragénese mineral: Conjunto de minerais em rochas ígneas ou em rochas metamórficas que, por evidências petrográficas e outras, mostram ter evoluído associadamente em equilíbrio geoquímico e termodinâmico.



Refeência
http://vsites.unb.br/ig/glossario/ 

gradiente geotérmico

segunda-feira, abril 19, 2010 Edit This 0 Comments »
gradiente geotérmico: Gradação ou taxa de aumento de temperatura por unidade de profundidade no sentido ao centro da terra, também definido por diagrama temperatura x profundidade ou pressão litostática.
Os gradientes geotérmicos variam de região para região, sendo baixos (8-16o/km), por exemplo, em zonas de subducção, onde crusta oceânica "velha" e fria desce por sob a placa subductada, e altos (>25o/km) em zonas de cadeias meso-oceânicas, aquecidas pela ascensão sistemática de magma formando novos trechos de crusta oceânica. O mapeamento destas variações de temperatura é feito com o uso de isotermas ou geotermas. O gradiente geotérmico pode ser estático, típico de regiões atectônicas e sem magmatismo recente, com aumento de temperatura e de pressão em direcção ao centro da terra de forma progressiva, ou ser perturbado térmica e/ou tectonicamente, em função de focos de calor (intrusões, hot spots..), de tectónica de nappes, tectônica de subducção, etc.


Facies metamórfica

quinta-feira, abril 15, 2010 Edit This 0 Comments »
fácies metamórfica: Conjunto de associações de minerais metamórficos, resultantes de transformações de rochas (protólitos) diferentes, que se repete lateralmente e que indica determinada condição de metamorfismo.
As fácies metamórficas receberam nomes de rochas característica daquela fácies (f. xisto verde, f. anfibolito, f. xisto azul, f. eclogito, etc..).



Referência
http://vsites.unb.br/ig/glossario/

séries de fácies metamórficas

quinta-feira, abril 15, 2010 Edit This 0 Comments »
séries de fácies metamórficas

Abukuma

quinta-feira, abril 15, 2010 Edit This 0 Comments »
Abukuma: Conjunto de fácies metamórficas associadas, de graus metamórficos variados, típico de um determinado gradiente geotérmico crustal onde se realizou o metamorfismo.
Alem de identificadas por paragéneses metamórficas típicas, as séries de fácies também apresentam, geralmente, distintas associações litológicas.
As séries de fácies são de tres (3) tipos principais:
1.     pressão alta,
2.     pressão baixa, e
3.     pressão intermediária.

Os cinturões de rochas metamórficas de alta e de baixa P, com frequência, associam-se aos pares, lado a lado, separados abruptamente por faixa tectonizada.
A série de fácies de alta pressão, designada de Sanbagawa, ou metamorfismo tipo Sanbagawa, tem associações litológicas como xistos azuis e eclogitos que indicam rochas de crusta oceânica (meta-basaltos, meta-gabros, meta-radiolaritos e porções de peridotitos mantélicos) e minerais que retratam alta P com relação a T, como glaucofano, jadeite, onfacite, indicativos de metamorfismo de subducção (crusta oceânica "fria" em confronto de placas).
A série de fácies de baixa pressão, apelidado de Abukuma (Japão), ou metamorfismo tipo Abukuma, apresenta minerais de alto gradiente geotérmico (alta T/P) como andalusite e cordierite, sendo comuns as associações litológicas de xistos de origem pelítica, quartzitos, gneisses, migmatitos e granitos predominantes, mais característicos de crusta continental, e correspondentes a metamorfismo regional realizado em faixas de arcos magmáticos, de ilha ou liminares.
A série de fácies intermediária, baptizada de Barroviana em honra a Barrow que estudou o cinturão Dalradiano (Escócia) onde ela é tipificada, também chamada, ou metamorfismo tipo Barroviano, apresenta paragéneses e associações litológicas que combinam condições entre às de alta e baixa P, tendo a cianite, transicional para sillimanite, como mineral índice.



Referência
http://vsites.unb.br/ig/glossario/ 

absorção

quinta-feira, abril 15, 2010 Edit This 0 Comments »
absorção
(a) Incorporação, assimilação ou retenção de fluidos líquidos e/ou gasosos em corpos sólidos ou de gases em líquidos.
(b) Retenção de energia irradiada, como a solar, em um meio, diminuindo a intensidade do raio reflectido e/ou refractado.
A absorção total  da energia não ocorre na natureza, sendo admitida somente teoricamente (corpo negro).


Referência:
http://vsites.unb.br/ig/glossario/ 


Abrasão

quinta-feira, abril 15, 2010 Edit This 0 Comments »
Abrasão: Processo erosivo ou de desgaste de rochas pelo impacto e/ou atrito/fricção de partículas ou fragmentos carregados por correntes eólicas, glaciais, fluviais, marinhas, de turbidez, pelo vai e vem de ondas.


ablação meteorítica

quinta-feira, abril 15, 2010 Edit This 0 Comments »
ablação meteorítica: Processo de desbaste de meteoritos e de tectitos devido ao atrito em altas velocidade e temperatura com a atmosfera terrestre.

Ablação eólica

quinta-feira, abril 15, 2010 Edit This 0 Comments »
ablação eólica: Erosão pelo vento com a retirada superficial de fragmentos mais finos.
Processo geológico de desbaste pelo vento de terrenos com sedimentos soltos, como campos de dunas, com uma taxa de remoção maior do que à de deposição ou redeposição, afectando preferencialmente as partículas menores e menos densas.
A deflacção eólica ocorre frequentemente em regiões de campos de dunas com a retirada preferencial de material superficial mais fino (areia, silte), permanecendo, muitas vezes, uma camada de pedregulhos e seixos atapetando a superfície erodida que depois pode vir a ser sepultada por novas deposições arenosas ao cessar a ablação eólica naquele ponto.
Pode ocorrer forte corrasão associada à deflacção, esculpindo nas rochas formas ruiniformes e outras feições típicas de regiões desérticas e outras assoladas por fortes ventos.
Em locais de forte e constante deflacção podem se formar zonas rebaixadas, em meio a regiões desérticas, e que com as escassas chuvas formam lagos rasos (playa), secos na maior parte do tempo; lama endurecida ou camadas de sal atapetam, muitas vezes essas playas.
Em campos de dunas açoitados por tempestades ou por ventos mais fortes, certos trechos com grãos cimentados, com vegetação protectora, inclusive rasteira, ou protegidos por obstáculos, podem resistir melhor à ablação eólica, enquanto que em outros trechos sedimentos são removidos e transportados para locais distantes.
Este processo afecta preferencialmente as partículas mais finas que transportadas à distância são depositadas como camadas de argilas originando terras muito férteis (depósitos de loess).


Fonte:
http://vsites.unb.br/ig/glossario/

Ablação

quarta-feira, abril 14, 2010 Edit This 0 Comments »
ablação: Processo geológico de desbaste de gelo e neve da geleira (glaciar) por liquefação (degelo) e/ou sublimação.
Factores importantes são o aumento de temperatura, a humidade relactiva, a força do vento, a radiação solar e a pressão da coluna de gelo.
Ablação ocorre, significativamente, com a mudança climática para a estação quente ou quando o glaciar desliza para altitudes abaixo da linha de neve permanente.
A ablação pode liberar de forma substancial a carga de fragmentos de rochas que, então, acumulam-se ou concentram-se em faixas marginais, centrais ou frontais do glaciar. Depósitos de moreia, principalmente frontais, relacionam-se com a ablação do glaciar, formando till de ablação.


Abissal

quarta-feira, abril 14, 2010 Edit This 0 Comments »
abissal: Habitat, sedimentação, processo ou fenómeno geológico referente a profundidades oceâncias entre 2.000 e 6.000m.
Termo utilizado também, mas em desuso, para rochas magmáticas de grande profundidade (plutônicas).

Terramoto ou terremoto

quarta-feira, abril 14, 2010 Edit This 0 Comments »
terremoto: Processo de geração e propagação de ondas sísmicas no interior e na superfície terrestre e que pode ter proporções catastróficas.



Referência
http://vsites.unb.br/ig/glossario/ 

Abalo sísmico

quarta-feira, abril 14, 2010 Edit This 0 Comments »
abalo sísmico:Processo de geração e propagação de ondas sísmicas no interior e na superfície terrestre e que pode ter proporções catastróficas.


Referência
http://vsites.unb.br/ig/glossario/ 

Plagioclase

quarta-feira, abril 14, 2010 Edit This 0 Comments »
plagioclásio

Anortite

quarta-feira, abril 14, 2010 Edit This 0 Comments »
anortite: Mineral silicato cálcico(sódico) do grupo dos plagioclases correspondente ao termo mais cálcico da série isomórfica, variando de An90% a An100%.

Bitownite

quarta-feira, abril 14, 2010 Edit This 0 Comments »
bitownite: Mineral silicato cálcico-sódico do grupo dos plagioclases, variando de An50% a An70% da série isomórfica.


Labradorite

quarta-feira, abril 14, 2010 Edit This 0 Comments »
labradorite: Mineral silicato cálcico-sódico do grupo dos plagioclases, variando de An70% a An90% da série isomórfica.

Oligoclase

quarta-feira, abril 14, 2010 Edit This 0 Comments »
oligoclase: Mineral silicato sódico-cálcico do grupo dos plagioclase, variando de An10% a An30% da série isomórfica.

Albite

quarta-feira, abril 14, 2010 Edit This 0 Comments »
albite: Mineral silicato sódico (cálcico) do grupo dos plagioclases correspondente ao termo mais sódico da série isomórfica, variando de An0% a An10%.

andesina

quarta-feira, abril 14, 2010 Edit This 0 Comments »
Andesina: Mineral silicato sódico-cálcico do grupo das plagioclases, variando de An30% a An50% da série isomórfica.

lava aa

quarta-feira, abril 14, 2010 Edit This 0 Comments »
lava aa: Tipo de lava ou estrutura de derrame de lava que se apresenta brechada, principalmente no topo e na base do derrame, com superfície rugosa e serrilhada devido ao envolvimento de fragmentos já solidificados pela corrida de lava que se desloca.

Aa

quarta-feira, abril 14, 2010 Edit This 0 Comments »
plagioclásio

Grupo de minerais feldspáticos, alumo-silicáticos sódico-cálcicos, triclínicos, de fórmula geral (Na,Ca)Al(Si,Al)Si2O8, que constituem uma série isomórfica completa, variando desde o termo mais sódico (albite-NaAlSi3O8) até o mais cálcico (anortite-CaAl2Si2O8).

O grupo das plagioclases constitui um dos grupos mais importantes da constituição das rochas em geral.

As espécies minerais do grupo são os seguintes (limites dos componente albite e anortite na solução sólida):

Ab - albite (100-90%Ab / 0-10%An)

Ol - oligoclase (90-70%Ab / 10-30%An)

And - andesine (70-50%Ab / 30-50%An)

Lab - labradorite (50-30%Ab / 50-70%An)

Bit - bitowninte (30-10%Ab / 70-90%An)

An - anortite (10-0%Ab / 90-100%An)

ab

quarta-feira, abril 14, 2010 Edit This 0 Comments »
albite
Mineral silicato sódico (cálcico) do grupo das plagioclases correspondente ao termo mais sódico da série isomórfica, variando de An0% a An10%.

lavaa aa

quarta-feira, abril 14, 2010 Edit This 0 Comments »

Tipo de lava ou estrutura de derrame de lava que se apresenta brechada, principalmente no topo e na base do derrame, com superfície rugosa e serrilhada devido ao envolvimento de fragmentos já solidificados pela corrida de lava que se desloca.



Referencia
http://www.unb.br/ig/glossario/

GLOSSÁRIO DE GEOLOGIA

quarta-feira, abril 14, 2010 Edit This 0 Comments »
Aa
plagioclase

Grupo de minerais feldspáticos, alumo-silicáticos sódico-cálcicos, triclínicos, de fórmula geral (Na,Ca)Al(Si,Al)Si2O8, que constituem uma série isomórfica completa, variando desde o termo mais sódico (albite-NaAlSi3O8) até o mais cálcico (anortite-CaAl2Si2O8).
O grupo das plagioclases constitui um dos grupos mais importantes da constituição das rochas em geral.
As espécies minerais do grupo são os seguintes (limites dos componente albite e anortite na solução sólida):
Ab - albite (100-90%Ab / 0-10%An)
Ol - oligoclase (90-70%Ab / 10-30%An)
And - andesina (70-50%Ab / 30-50%An)
Lab - labradorite (50-30%Ab / 50-70%An)
Bit - bitownite (30-10%Ab / 70-90%An)
An - anortite (10-0%Ab / 90-100%An)

quarta-feira, abril 14, 2010 Edit This 0 Comments »
aa

MINERALOGIA

terça-feira, abril 13, 2010 Edit This 0 Comments »

Introdução

Mineralogia é o estudo de substâncias cristalinas de ocorrência natural-minerais. Qualquer um tem uma certa familiaridade com minerais pois eles estão presentes em rochas de montanhas, as areias da praia do mar e o solo do jardim. Menoa familiares, mas também compostos de mienrais são os meteoritos e materiais da superfície lunar. Gemas são excepcionalmente lindas e geralmente representantes altamente duráveis do mundo mineral. Um conhecimento dop são minerais, como eles foram formados e onde eles ocorrem, é básico para uma compreensão dos materiais largamente responsáveis pela nossa cultura tecnlógica presente.

 




Definição de mineral
Embora seja difícil formular uma definição sucinta da palavra mineral, a seguinte é geralmente aceite:

Um mineral é um sólido homogéneo de ocorrência natural com uma composição química definida (mas geralmente não fixa) e um arranjo atómico não ordenado. Ele é habitualmente formado por pricessos inorgânicos.

Uma análise passo a passo desta definição auxiliará na sua compreensão. A qualificação ocorrência natural distingue as substâncias formadas por processos naturais das aquelas produzidas no laboratório. Os laboratórios industriais e de pesquisa produzem os equivalentes sintéticos de muitos materiais de ocorrência natural incluindo pedras de gemas valiosas tais como esmeraldas, rubis e diamantes.
A definição ainda afirma que um mineral é um sólido homogéneo. isto significa que ele consiste de uma substânica singular e sólida que não pode ser subdividida fisicamente em compostos químicos mais simples. A determinação da homogeneidade é muito difícil porque ela está relacionada com a escala a qual é definida. por exemplo, uma amostra de mão que parece homogénea a olho desarmado pode provar inomogénea, composta de vários materias, quando vista com um microscópio a alta ampliação. A qualificação sólido exclui gases e líquidos. Desta maneira,
H2O como gelo num glaciar é mineral, mas a água não é. Da mesma maneira, o mercúrio líquido, encontrado em alguns depósitos de mercúrio, deve ser excluido por uma interpretação rigorosa da definição. Todavia, na classificação de materiais naturais tais substâncias que por outro lado parecem-se com minerais na química e ocorrência são designadas de mineralóides e caem no domínio do mineralogista.
A afirmação de que um mineral tem uma composição química definida implica que ele pode ser expresso por uma fórmula química específica. Por exemplo, a composição química de quartzo é expressa como SiO
2. Porque o quartzo não contém outros elemetos químicos senão silício e oxigénio, a sua fórmula é definida. O quartzo é, porém, referido como uma substância pura. A maioria dos mienerais, todavia, não têm tais composições bem definidas. Dolomite, CaMg(CO3)2, não é sempre um carbonato de Ca-Mg puro. Ela pode conter quantidades consideráveis de Fe e Mn no lugar de Mg. Porque estas quantidades variam, diz-se que a composição de dolomite varia entre certos limites e, portanto, não é fixa. Tal variação composicional pode ser expressa por uma fórmula com as mesmas razões atómicas (ou mais realisticamente iónicas) como CaMg(CO3)2 puro no qual Ca:Mg:CO3=1:1:2. Isso conduz a uma expressão geral mais geral de dolomite como: Ca(Mg,Fe,Mn)(CO3)2.

Um arranjo atómico altamente ordenado indica uma armação de estrutura interna de átomos (ou ões) dispostos num padrão geométrico regular. Porque este é um critério de um sólido cristalino, os minerais são cristalinos. Os sólidos, tal como vidro, que carecem de um arranjo atómico ordenado são chamados de amorfos. Vários sólidos naturais são amorfos. Os exemplos são: vidro vulcânico (que não é classificado como mineral por causa da sua composição altamente variável e carece de estrutura atómica ordenado), limonite (um óxido de ferro hidroso/hidratado), e alofane (um silicato de alumínio hidroso/hidratado); também vários minerais metamíctos tais como microlite, gadolinite, e alanite (em minerais metamíctos a cristalinidade origianl foi destruida, em vários graus, por radiação a partir de elementos radiactivos presentes na estrutura original). Eles, com água e mercúrio líquidos, que também carecem de ordem interna, são classificados como mineralóides.
De acordo com a definição tradicional, um mineral é formado por processos inorgânicos. Prefere-se prefaciar esta afirmação com habitualmente e desta meneira inclui no reino de mineralogia aqueles compostos produzidos organicamente que respondem a todos os requisitos de um mineral. O exemplo saliente é o carbonato de cálcio das conchas dos moluscos. As conchas da ostra e pérola que podes estar dentro dela são compostas, em grande parte, de aragonite idêntica ao mineral formado inorganicamente.
Embora várias formas de CaCO3 (calcite, aragonite, vaterite) e monohidrocalcite CaCO3·H2O sejam os minerais biogénicos (que significa "mineral formado por organismos") mais comuns, foram reconhecidas várias outras espécies biogénicas. O pala (uma forma amorfa de SiO2), magnetite (Fe3O4), fluorite (CaF2), vários fosfatos, alguns sulfatos, óxidos de Mn, e pirite (FeS2) bem como enxofre elemental são todos exemplos de minerais que podem ser precipitados por organismos. O corpo humano também produz minerais essenciais. Apatite, Ca5(PO4)(OH), é o constituinte principal dos ossos e dentes. O corpo tabém pode produzir concreções de cálculos de matéria mineral no sistema urinário. Tias cáculos consistem predominantemente de fosfatos de cálcio (tais como hidroxilapatite, carbonato-apatite, e whitlockite), oxalatos de cálcio que são muito incomuns no mundo mineral, e fosfatos de magnésio.
Petróleo e carvão, porém, referidos frequentemente como combustíveis minerais, estão excluidos; porque, embora formados naturalmente, não têm uma composição química definida nem arranjo atómico ordenado. Todavia, nos lugares as camadas de carvão foram sujeitas a altas temperaturas que espeliram os hidrocarbonetos voláteis e cristalizou o carbono remanescente. Este resíduo é o mineral, grafite.

História Da Mineralogia

Embora seja impossível traçar sistematicamente, em poucos parágrafos, o desenvolvimento da mineralogia, podem ser destacados alguns pontos auges. A emergência da mineralogia como uma ciência é relativamente recente, mas a prática das artes mineralógicas é tão antiga quanto a civilizaçaõ humana.
Theophrastus (371-287 a.c.), filósofo grego, escreveu o primeiro trabalho sobre minerais e Pliny, 400 anos mais tarde, registou o pensamento mineralógico do seu tempo. Durante os 1300 anos seguintes, os poucos trabalhos que foram publicados sobre minerais continham muito saber e fábula com pouca informação factual. Em 1669 uma contribuição importante foi feita para a cristalografia por Nicolas Steno (ver o retrato de Nicolas Steno na Figura 1), dinamarquês, através do seu estudo de cristais de quartzo.



















Figura 1. Retrato de Niels Stensen (latinizado para Nicolaus Steno). Steno foi nascido em Copenhagen, Dinamarca, em 1638 e morreu em 1686. (imagem de http://www.google.co.mz/images?sa=3&q=nicolas+steno&btnG=Pesquisar+imagens).



Ele notou que apesar das suas diferênças na origem, tamanho ou hábito os ângulos entre faces correspondentes eram constantes (ver a Figura 2).






































Figura 2. Desenhos de Steno de vários cristais de quartzo e hematite, ilustrando a consistência dos ângulos no meio de cristais de diferantes hábitos. (imagem de file:///C:/Documents%20and%20Settings/estudante42/Desktop/ja.htm#v=onepage&q=&f=false)



Passou mais do que um século antes da próxima maior contribuição ser feita. Em 1780 Carangeot inventou um instrumento, goniómetro de contacto (ver Figura 3) para a medição de ângulos cristais interfaciais.





















Figura 3. Goniómetro de contacto inventado por Carangeot para a medição de ângulos de cristais interfaciais (imagens de http://images.google.co.mz/images?hl=pt-PT&lr=&um=1&q=carangeot&sa=N&start=0&ndsp=18).


Em 1783 Remé de L´Isle fez medições angulares nos cristais confirmando o trabalho de Steno e formulou a lei de constância de ângulos interfaciais. Noano seguinte, René J. Hauy (Figura 4) mostrou que os cristais eram construidos por empilhar junto blocos de construção idênticos e minúsculos, aos quais deu o nome de moléculas integrais. O conceito de moléculas integrais sobrevive quase que no seu sentido original nas cálulas unitárias da cristalografia moderna. Mias tarde (1801) Hauy, através do seu estudo de centenas de cristais, desenvolveu a teoria dos índices racionais para faces de cristais.




















Figura 4. Retrato de René Just Hauy. Nasceu a 28 de Fevereiro de 1743 em Saint-Just-en-Chaussée e morreu a 3 de Junho de 1822 (imagem de http://pt.wikipedia.org/wiki/Ren%C3%A9_Just_Ha%C3%BCy).


No princípio do séc. XIX foram feitos avanços rápidos no campo da mineralogia. Em 1809 Wollaston (ver o seu retrato na Figura 5) inventou goniómetro reflector (ver a Figura 6), que permitia medições altamente precisas e exactas das posições de faces cristais. Onde o goniómetro de contacto tinha fornecido os dados necessários para estudos sobre simetrias de cristais, o goniómetro reflector poderia fornecer medições extensivas e altamente precisas nos cristais de ocorrência natural e artificial. estes dados fizeram da cristalografia uma ciência exacta.



































Figura 5. Retrato de William Hyde Wollaston, o inventor do goniómetro reflector. Nasceu a 6 de agosto de 1766 – Londres e morreu a 2 de dezembro de 1828 (imagem de http://pt.wikipedia.org/wiki/William_Hyde_Wollaston)















































Figura 6.
Figura 6. Goniómetros reflectores inventados por William Hyde Wollaston (imagens de
http://images.google.com.br/images?hl=pt-BR&ie=UTF-8&q=reflecting%20goniometer&sa=N&tab=wi&um=1)
)



Entre 1779 e 1848 Berzelius (ver o seu retrato na Figura 7), um químico sueco, e os seus estudantes estudaram a química de minerais e desenvolveram os princípios da nossa classificação actual de minerais.










Referência Bibliográfiaca




SEDIMENTO

segunda-feira, abril 12, 2010 Edit This 0 Comments »
Sedimento é um material rochoso de ocorrência natural que resulta dos processos de erosão e meteorização das rochas, e é transportado subsequentemente pela acção de fluidos tais como vento, água, ou gelo, e/ou pela força de gravidade que age sobre a prórpia partícula.
Os sedimentos são transportados muitas vezes por água (processos fluviais), vento (processos eólicos) e glaciares. As areias de praia e os depósitos de canal de rio são exemplos de transporte e deposião fluvial, embora o sedimento também saia muitas vezes da água em movimento lento ou estagnada nos lagos e oceanos. As dunas das areias desérticas e os loess são exemplos de transporte e deposição eólica. Os depósitos de moreias glaciais e till são sedimentos transportados por gelo. 


Classificação dos sedimentos
Sedimentos podem ser classificados com base no tamanho de grão e / ou sua composição.

Escala de φ
Intervalo de tamanho (m)
Classe dos agregados
Outros nomes
<-8
> 256 mm
Pedregulho (boulder) 

-6 à -8
64–256 mm
Bloco (cobble)
-5 à -6
32–64 mm
Cascalho (gravel) muito grosseiro
Calhau ou seixo (pebble)
-4 à -5
16–32 mm
Cascalho (gravel)grosseiro
Calhau ou seixo (pebble)
-3 à -4
8–16 mm
cascalho (gravel) médio
Calhau ou seixo (pebble)
-2 à  -3
4–8 mm
Cascalho (gravel) fino
Calhau ou seixo (pebble)
-1 à -2
2–4 mm
Cascalho (gravel) muito fino
Calhau ou seixo (pebble)
0 à -1
1–2 mm
Areia muito grosseira

0 à 1
0.5–1 mm
Areia grosseira
1 à 2
125–250 µm
Areia média
2 à 3
125–250 µm
Areia fina
3 à 4
62.5–125 µm
Areia muito fina
4 à 8
3.9–62.5 µm
Silte
Lama (mud)
> 8-10
< 3.9 µm
Argila
Lama (mud)
> 10
< 1 µm
Colóide
Lama (mud)



Composição
Composição dos sedimentos pode ser medida em termos de:

    * Litologia da rocha-mãe

    * Composição mineral
    * Composição química.


Fluvial Processos: Rios, ccursos de água e escoamento superficial
Movimento de Partículas


Rios ecursos de água transportam sedimentos em seus fluxos. Este sedimento pode estar em uma variedade de locais dentro do fluxo, em função do equilíbrio entre a velocidade para cima (arrasto e levantamento das forças) sobre a partícula, e a velocidade de sedimentação da partícula. Essas relações são dadas na tabela a seguir para o número Rouse, que é uma relação de velocidade de queda do sedimento e velocidade para cima.

 
Modo de Transporte
Número de Rouse
Carga do Leito (bed load)
>2.5
Carga Suspensa em 50%
>1.2, <2.5
Carga Suspensa em 50%
>0.8, <1.2
Carga de Lavagem (wash load)
<0.8


Se a velocidade para cima iguala aproximadamente à velocidade de sedimentação, os sedimentos serão transportados a jusante como carga totalmente suspensas. Se a velocidade para cima é muito menor que a velocidade de sedimentação, mas ainda alto o suficiente para mover os sedimentos, ele irá se mover ao longo do leito, comocarga de leito por rolamento, deslizamento e saltação. Se a velocidade para cima é maior que a velocidade de sedimentação, os sedimentos serão transportados no fluxo como carga de lavagem.


 Formas de leito fluvial

(ver o artigo principal)
O movimento de sedimentos pode criar estruturas auto-organizadas como ondulações (ripples), as dunas, antidunas no rio ou leito de curso de água. Estas formas de leito são frequentemente preservadas em rochas sedimentares e podem ser usadas para estimar a direcção e magnitude do fluxo que depositaram o sedimento.



Escoamento superficial

O escoamento superficial pode corroer as partículas do solo e transportá-las declive abaixo. A erosão associada com escoamento superficial pode ocorrer através de métodos diferentes, dependendo das condições meteorológicas e de fluxo.

    
Ambientes deposicionais fluviais chaves

Os grandes ambientes deposicionais fluviais (rio e curso de água) de sedimentos incluem:

   
1. Deltas
   
2. Ponto de barras (point bars)
   
3. Leques aluviais
   
4. Rios entrelaçados (braided rivers)
   5. lagos Oxbow
   
6. Levees
   7. Cachoeiras
(waterfalls)




Processos eólicos
(Ver artigo principal: processos eólicos)
Vento resulta no transporte de sedimento fino e a formação de campos de dunas de areia e solos de poeira.



Processos Glaciais
As Geleiras (os glaciares) transportam uma ampla gama de tamanhos de sedimentos, e deposita-a em moreias.


Costas (Shores) e Mares Rasos ou Pouco Profundos

Mares, oceanos e lagos, acumulam sedimentos ao longo do tempo. O sedimento pode consistir de material terrígeno, que origina-se na terra, mas pode ser depositado em ambientes terrestres, marinhos ou lacustre (lago), ou de sedimentos (geralmente biológicos) originárias da massa de água. O material terrígeno é muitas vezes fornecido pelos rios e cursoa de água próximos ou sedimento marinho (areia, por exemplo) reformulado (retrabalhado). No meio do oceano, os organismos vivos são os principais responsáveis pela acumulação de sedimentos, as suas conchas a descer para o fundo do oceano após a morte.

Os sedimentos depositados são fontes de rochas sedimentares, que podem conter fósseis dos habitantes do corpo de água que foram, após a morte, cobertos por acumulação de sedimentos. Os sedimentos do leito do lago que não foram solidificados em rocha podem ser usados para determinar as condições climáticas do passado.


Ambientes deposicionais marinhos chaves
As principais áreas de deposição de sedimentos em meio marinho são:

   1. As areias litorais (por exemplo, as areias da praia, as areias do escoamento do rio, barras costeiros e covas, em grande parte clásticos com pouco conteúdo da fauna)
   
2. A plataforma continental (argila siltosa, aumentando o conteúdo da fauna marinha).
   
3. A margem de plataforma (baixo fornecimento terrígeno, principalmente os esqueletos calcários de fauna)
   
4. O declive da plataforma (siltes e argilas de grãos muito mais finos)
   
5. Leitos de estuários com os depósitos resultantes chamados de “lama de baía”.

Um outro ambiente deposicional que é uma mistura de fluvial e marinho é o sistema de turbiditos, que é uma fonte maior de sedimento para as bacias sedimentares e abissais profundas, bem como as valas (ou trincheiras) oceânicas profundas.

Qualquer depressão num ambiente marinho onde os sedimentos acumulam-se ao longo do tempo é conhecido como uma armadilha de sedimentos.



Fonte:
http://en.wikipedia.org/wiki/Sediment
http://en.wikipedia.org/wiki/Sediment#Classification