GEOFÍSICA: MÉTODOS ELÉCTRICOS

quarta-feira, fevereiro 18, 2009 Edit This 0 Comments »
1 Método de Polarização Espontánea
As diferências potenciais no solo podem ser produzidas por correntes telúricas, por fenómenos hidrológicos tais como electro-filtração, por actividade química e por ouras causas. A actividade química e a electro-filtração originam potenciais positivos e negativos. Quando um eléctrodo flui num capilar, é criada um diferênça de potencial entre os extremos do capilar. O mesmo efeito ocorre no solo quando a água do solo com sais dissolvidos flui nas rochas porosas. Isso deve-se a presença de uma camada dupla elédtrica entre o material rochoso e o líquido. O líquido que flui carrega carga positiva para longe da camada dupla. Permanece uma carga negativa e são criadas diferências potenciais entre as partes da rochas.
O propósito de uma pesquisa de potencial espontáneo ou auto-potencial (self-potential, SP) é a localização de "potenciais de mineralização" negativos que indiquem a presença de jazigos de minerais no subsolo.Os potenciais de mineralização são produzidos por um corpo mineral condutor que está, em parte, abaixo do nível freático no solo. Nos anos recentes o método de SP é extendido para investigações de água do solo e investigações geotérmicas e também pode ser usado como uma ajuda no mapeamento geológico, por exemplo, para delinear zonas de cisalhamento e falhas perto da superfície.
2 Método de Polarização Induzida
A plarização induzida pode ser vista de duas maneiras: pelos métodos de domínio de tempo e de domínio de frequência. No método de domínio de tempo, uma corrente fixa é enviada para o solo

INSTRUMENTOS DO GEÓLOGO

quarta-feira, fevereiro 18, 2009 Edit This 1 Comment »
Para além de um bloco de apontamentos (o tamanho popular é de cerca de 10×20 cm), canetas, lápis, roupa adequada, calçado e uma pasta de costa, o equipamento básico de um geólogo de campo compreende um martelo, escopro, lupa de mão, compasso-clinómetro, fita métrica, garrafa de ácido, pastas de amostras e caneta de ponta feltra. Um chapeu duro para protecção quando se trabalha de baixo de falésias e nas pedreiras, e óculos de segurança para a protecção de olhos enquanto se martela também devem ser levados para o campo e utilizados. Uma câmara fotográfica é inestimável. Os mapas topográficos e geológicos também devem ser levados bem como qualquer literatura pertinente. Se antecipam-se muitos logs gráficos, então folhas preparadas devem ser levadas para o campo.

Para a maior parte das rochas sedimentares, um martelo geológico de cerca de 1 kg é suficientemente grande.

Todavia, sê simpático com afloramentos e lembra-te que muitas gerações futuras de geólogos hão-de querer observar a exposição. Em muitos casos não será necessário martelar uma vez que será possível escolher pedaços soltos no chão. Usa óculos de segurança enquanto martelas e verifica que não há ninguém por perto.

Uma lente de mão é uma peça de equipamento muito essencial; recomenda-se ampliação de 10× pois podem ser observados grãos e feições abaixo de 100 µm. Mantendo a lente perto do olho, o campo de visão a ser examinado com uma lente de 10× é de cerca de 100mm de diámetro. Para familiarizar-se com o tamanho dos grãos como se vêem através duma lente, examina os grãos contra uma régua graduada em milímetros ou meio-milímetros.

Um compasso-clinómetro é também importante para fazer medições de inclinção (dip) e direcção de inclinação (strike) e outras medições estruturais e também para medir direcçoes de paleocorrentes. Não te esqueças de corrigir o compasso para o ângulo entre norte magnético e norte verdadeiro. Este ângulo de declinação, declinação magnética, normalmente é dado nos mapas topográficos da região. Deves estar consciente de que as linhas de corrente eléctrica, objectos metálicos (tal como o martelo) e algumas rochas (embora geralmente corpos ígneos máficos-ultramáficos) podem afectar a leitura do compasso e produzir resultados espúrios. Uma fita ou régua de aço, preferivelmente de vários metros de comprimentos, é necessária para medir a espessura das camadas e dimensões de estruturas sedimemtares. Os compassos habitualmente têm uma escala de milímetros ou centímetros que pode ser útil para medir o tamanho de objectos pequenos tais como fósseis e seixos ou calhaus.

Para a identificação de sedimentos calcários, é necessária uma garrafa plástica de ácido hidroclórico (HCl de cerca de 10-20%), e se algum enxofre vermelho de alizarina (alizarin red S) fôr adicionado, então as dolomites podem ser distinguidos dos calcários (os calcários têm manchas rosas e as dolomites não têm manchas). Também são necessárias pastas de pano para amostras e uma caneta de ponta feltra para escrever números nas amostras de mão. As amostras de mão friáveis e fósseis devem ser embrulhados cuidadosamente num jornal para evitar quebramentos.

Outros artigos não geológicos que são necessários levar na muchila incluem um apito, equipamento de primeiros socorros, faca, vestuário à prova de água, uma manta de espacejamento, fósforos e rações de emergência. Se trabalhares sozinho, e especialmente se é uma área remota (não recomendada), então deixa alguém saber onde vais estar cada dia, para que se faça alarme se não regressas o mais tardar o tempo especificado.
Referência Bibliográfica