COMPLEXO PALABORA

segunda-feira, março 08, 2010 Edit This 0 Comments »
Complexo Palabora 
O Complexo de Palabora a nordeste de Tranvaal é o único entre os outros complexos alcalinos africanos em que o seu membro carbonatítico contém concentrações de cobre economicamente viáveis. ela contém uma intrusão composta principal com numerosos diques e separados plugs (?) de sienitos e brecha de injecção que contém carbonato que se estende ao longo de uma zona aproximadamente E-W, com 80 km de comprimento e 20 km de largura. O principal plug (?) composto é alongado na direcção N-S com 6.5 km de comprimento e 2.5 km de largura, em baixo duma área de cerca de 17 km2 (Figura 1). O primeiro estágio intrusivo está representado por um plug vertical de piroxenito, que consiste principalmente de diopside, flogopite e apatite, que está cercado por uma orla externa quase contínua de cerca de 100 m de diâmetro composto de piroxenito feldspático. Acredita-se que a interacção entre a piroxenito e  os vários gneisses graníticos Arcáicos que formam o muro/muro do plug é responsável pelo desenvolvimento de uma orla feldspática externa. As concentações de apatite são suficientemente altas nas partes de piroxenite para garantir o aproveitamento económico que está a ser feita no presente pela Phosphate Development Cooperation.


 Figura 1. Mapa geológico simplificado do Complexo Palabora (http://wwwu.edu.uni-klu.ac.at/mmessner/sites/rsa/palabora/palabora.htm#f5a)


 Além dos limites da intrusão dos plugs de sienitos o segundo estágio intrusivo está marcado pela colocação de numerosos plugs (?) de sienitos. Onde o sienito ocorre perto do contacto de piroxenito, a natureza feldspática de piroxenite marginal é eminente. Os gneisses graníticos em contacto com sientite e piroxenite são localmente fenitizados, principalmente como resultado de metassomatismo de potássio-sódio-ferro durante as fases pneumatolíticas dos estágios intrusivos.
dentro de piroxenite estão localizados três (3) corpos pegmatóides. O pegmatóide do norte tem uma forma oval no plano e consiste de um núcleo de rocha de flogopite-serpentina com diopside menor cercado por uma zona externa composta de rocha de flogopite-diopside fina à média que contém concentrações económicas de apatite.
O hospedeiro de mineralização de cobre é um tubo composto de carbonatite cercado por uma orla externa de rocha de magnetite-olivina-apatite localizada ligeiramente a oeste de do centro do plug de piroxenite dentro do corpo pegmatóide. O tubo vertical tem uma forma elíptica no plano, elongada na direcção Oeste. A rocha de magnetite-olivina-apatite  (localmente denominada foskorite) na parte exterior do tubo consiste de uma série de camadas concéntricas interbandeadas com o hospedeiro de piroxenite. O limites entre a foskerite e tanto a piroxenite quanto a carbonatito bandeado são nítidas ou gradacional. Na direcção do centro do tubo a foskorite e o carbonatito estão interbandeados duma maneira similar, ambos tipos de rocha mostrando um bandeamento mineral quase vertical devido ao alinhamento das concentrações de magnetite. O fracturamento intenso (WNW-ENE) precedeu a colocação de um segundo período de magamtismo carbonatítico, que é concentrado na intersecção das duas direcções de farcaturas. Este carbonatito da última fase forma um corpo similar a dique que corta transversalmente o acamamento concéntrico de foskorite e carbonatito mais velho.
Magnetite constitui entre 25 à 50 % de peso e apatite 12 à 25 % de foskorite, a olivina na qual está serpentinizada até profundidades de 1000 m abaixo da superfície. O carbonatito bandeado  é composto de calcite magnésico, magnetite e apatite com condrodite, olivina, fologopite e biotite como minerais acessórios. O carbonatito do último estágio tem uma mineralogia similar com calcite mais magnesiano, mas carece de bandeamento mineral. Carbonatite é essencilamente sövite rico em magnetite com 3 à 8 % de MgO. A sua feição não muito habitual é abundância de minerais de enxofre que são encontrados em fracturas descontínuas finas em zonas até 10 m de comprimento. Os principais sulfuretos de cobre são calcopirite e burnite. Valeriite, um sulfureto de cobre de último estágio, está principalmente concentrada nas zonas de cisalhamento largas e substitui todos os outros sulfuretos bem como ganga de magnetite, carbonato e silicato. Também estão presentes a pyrrhotite, pentlandite, millerite, bravoite, tetrahedrite, esfalerite, galena e pirite.
A única determinação de idade feita no Complexo Palabora data de 1957 quando uma idade de 2060±100 Ma foi dada a torianite do complexo. Se a idade de 2060 Ma é confirmada por estudos pormenorizados, podia se sugerir que a colocação do Complexo Palabora é quase contemporrânea com o Complexo Bushveld.

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